Domingo 24 de Abril DIA 11
Hoje ao final da tardinha, e quase a chegar a Tanger vindo de Sul pela estrada litoral (N1), assisti seguramente ao mais belo pôr-do-sol que alguma vez vi na minha vida.
Lá bem longe, na outra ponta do Atlântico, o sol escondia-se no horizonte em tons de amarelo avermelhado, deixando pela frente uns farrapos de nuvens Cirros, que passavam por ali naquela altura. E assim, confirmei o que já muitos me tinham dito, que em África o pôr-do-sol tem outro encanto.
Mas iniciemos pela manhã deste domingo de Páscoa, dia da Ressurreição de Jesus Cristo, depois da sua morte por crucificação. E que cruz foi este domingo para o Toyota!
Começou cedo o regresso a casa. Assim logo pela fresquinha (molhada), saímos de Marrakech em direcção a Tanger, dando preferência à auto-estrada, que passa junto à costa litoral e que por vezes proporciona paisagens magníficas e de rara beleza.
Tudo parecia correr bem na viagem, apesar das várias descargas de água, que o céu teimava em mandar, como se de um adeus se tratasse.
Os quilómetros percorridos iam aumentando e a sensação de despedida acelerada, ia percorrendo o interior de cada um de nós. Mentalmente já ia-mos fazendo planos para uma futura viagem a Marrocos.
O número de jipes com matrícula portuguesa iam-se acumulado conforme a latitude ia aumentando. Incrível, como aqui tão longe de casa, por vezes se encontra tantos portugueses, e até mesmo tantas caras conhecidas da nossa sociedade. Todos com o mesmo objectivo- chegar a casa sem problemas.
Até que, a norte de Casa Blanca, o nosso “castigado” Toyota, aquele que até então tinha sido uma viatura “vencedora”. Aquele que nos tem proporcionado tantas horas de contentamento e satisfação, teve uma dificuldade.
Um problema no diferencial traseiro fez com que ficássemos parados na estrada, cerca de quatro horas.
Um autêntico Bivuoac foi montado, para dar abrigo à equipa de mecânica, que liderada pelo sempre prestável Ricardo, conseguiu prontamente desmanchar todo o miolo do diferencial (com bloqueios), e pôr o Toyota a rolar até Portugal só com tracção dianteira.
Tracção traseira anulada, lá fomos nós à procura de algo que se trincasse nesta tarde de domingo de Páscoa, que de doce nada teve, nem mesmo as tradicionais amêndoas teve. Saboreámos assim, umas sandes, comidas à pressa numa área de serviço a fazer de almoço.
Claro que nesta quadra, e em situações normais o Cabrito assado com batatinhas no forno costuma ser o almoço, mas acreditem que uma simples sandes de queijo comida à pressa numa área de serviço, provocou a mesma satisfação. E porquê? Porque, o espírito de grupo mantinha-se ao seu mais alto nível.
Ainda houve tempo para comprar um artesanato local num comércio à beira da estrada.
Amanhã a alvorada irá ser às 5.30m da manhã aqui em Tanger, para podermos embarcar no primeiro da manhã.
(CONTINUA...)
clicar nas fotos para ampliar
Hoje ao final da tardinha, e quase a chegar a Tanger vindo de Sul pela estrada litoral (N1), assisti seguramente ao mais belo pôr-do-sol que alguma vez vi na minha vida.
Lá bem longe, na outra ponta do Atlântico, o sol escondia-se no horizonte em tons de amarelo avermelhado, deixando pela frente uns farrapos de nuvens Cirros, que passavam por ali naquela altura. E assim, confirmei o que já muitos me tinham dito, que em África o pôr-do-sol tem outro encanto.
Mas iniciemos pela manhã deste domingo de Páscoa, dia da Ressurreição de Jesus Cristo, depois da sua morte por crucificação. E que cruz foi este domingo para o Toyota!
Começou cedo o regresso a casa. Assim logo pela fresquinha (molhada), saímos de Marrakech em direcção a Tanger, dando preferência à auto-estrada, que passa junto à costa litoral e que por vezes proporciona paisagens magníficas e de rara beleza.
Tudo parecia correr bem na viagem, apesar das várias descargas de água, que o céu teimava em mandar, como se de um adeus se tratasse.
Os quilómetros percorridos iam aumentando e a sensação de despedida acelerada, ia percorrendo o interior de cada um de nós. Mentalmente já ia-mos fazendo planos para uma futura viagem a Marrocos.
O número de jipes com matrícula portuguesa iam-se acumulado conforme a latitude ia aumentando. Incrível, como aqui tão longe de casa, por vezes se encontra tantos portugueses, e até mesmo tantas caras conhecidas da nossa sociedade. Todos com o mesmo objectivo- chegar a casa sem problemas.
Até que, a norte de Casa Blanca, o nosso “castigado” Toyota, aquele que até então tinha sido uma viatura “vencedora”. Aquele que nos tem proporcionado tantas horas de contentamento e satisfação, teve uma dificuldade.
Um problema no diferencial traseiro fez com que ficássemos parados na estrada, cerca de quatro horas.
Um autêntico Bivuoac foi montado, para dar abrigo à equipa de mecânica, que liderada pelo sempre prestável Ricardo, conseguiu prontamente desmanchar todo o miolo do diferencial (com bloqueios), e pôr o Toyota a rolar até Portugal só com tracção dianteira.
Tracção traseira anulada, lá fomos nós à procura de algo que se trincasse nesta tarde de domingo de Páscoa, que de doce nada teve, nem mesmo as tradicionais amêndoas teve. Saboreámos assim, umas sandes, comidas à pressa numa área de serviço a fazer de almoço.
Claro que nesta quadra, e em situações normais o Cabrito assado com batatinhas no forno costuma ser o almoço, mas acreditem que uma simples sandes de queijo comida à pressa numa área de serviço, provocou a mesma satisfação. E porquê? Porque, o espírito de grupo mantinha-se ao seu mais alto nível.
Ainda houve tempo para comprar um artesanato local num comércio à beira da estrada.
Amanhã a alvorada irá ser às 5.30m da manhã aqui em Tanger, para podermos embarcar no primeiro da manhã.
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1 comentário:
Trocaram uma bela máquina Portuguesa por uma Japonesa de que é que estavam á espera!!!
É que um UMM é sempre um UMM.
1 Abraço
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