09/12/07

A diferença entre Frente Quente e Frente Estacionaria


Frente quente é a parte dianteira de uma massa de ar quente em movimento, e explicase da seguinte forma:
O ar frio é relativamente denso e o ar quente tende a dominá-lo, produzindo uma larga faixa de nuvens e uma chuva fraca e persistente e às vezes nevoeiro esparso.
Nuvens associadas a frentes quentes
As frentes quentes tendem a deslocar-se lentamente e podem ser facilmente alcançadas por frentes frias, formando frentes oclusas. Quando uma frente deixa de se mover, designa-se por frente estacionária.
Uma frente quente é uma zona de transição onde uma massa de ar quente e húmido está a substituir uma massa de ar fria. As frentes quentes deslocam-se do equador para os pólos. Como o ar quente é menos denso que o ar frio, a massa de ar quente sobe por cima da massa de ar mais frio e geralmente ocorre precipitação.

O que é uma "Frente Fria"??


Frente fria é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária. Em geral a massa de ar frio apresenta-se na atmosfera como um domo de ar frio sobre a superfície. O ar frio, relativamente denso, introduz-se sob o ar mais quente e menos denso, provocando uma queda rápida de temperatura junto ao solo, seguindo-se tempestades e também trovoadas.
A chuva pára abruptamente após a passagem da frente.
As frentes frias chegam a deslocar-se a 64 Km/h.
É tambem uma zona de transição onde uma massa de ar frio (polar, movendo-se para o equador) está a substituir uma massa de ar mais quente e húmido (tropical, movendo-se para o pólo).
Nuvens associadas a frentes frias:
As frentes frias deslocam-se dos pólos para o equador. Predominante de Noroeste, no Hemisfério Norte, e de Sudoeste no Hemisfério Sul. Não estão associadas a um processo suave: as frentes frias movem-se rapidamente e forçam o ar quente a subir. Quando uma frente fria passa, a temperatura pode baixar mais de 5º só durante a primeira hora. Quando uma frente deixa de se mover, designa-se por
frente estacionária.
O ar frio eleva o ar quente à sua frente e este vai arrefecendo à medida que é obrigado a subir. Desde que seja suficientemente húmido, o ar quente condensa formando cumulus e depois cumulonimbus, que produzem uma frente de trovoadas e cargas de água fortes com rajadas.
Os ventos altos soprando nos cristais de gelo no topo dos cumulonimbus geram cirrus e cirrostratus que anunciam a frente que se aproxima. Depois de a frente passar, o céu acaba por clarear aparecendo alguns cumulus de bom tempo (cumulus humilis). Ocorre também uma considerável queda na temperatura do ar, uma vez que a massa de ar frio passa então a dominar a dinâmica atmosférica desta região.
Se o ar que se eleva é quente e estável, as nuvens predominantes são stratus e nimbostratus, podendo-se formar nevoeiro na área de chuva. Se o ar for seco e estável, o teor de umidade no ar aumentará e aparecerão somente nuvens esparsas, sem precipitação.

Sistema Frontal


Um sistema frontal consiste numa sucessão de várias frentes. Entende-se por frente ou superfície frontal a linha de contacto entre duas massas de ar contíguas e que diferem na temperatura e na densidade. Uma superfície frontal caracteriza-se por uma forte instabilidade atmosférica por ser um mecanismo que força a ascensão do ar quente.
Uma perturbação frontal é constituída por duas frentes: uma frente fria e uma frente quente. A frente fria consiste no avanço do ar frio posterior sobre o ar quente. O ar frio, por ser mais denso, introduz-se como uma cunha por baixo do ar quente, obrigando-o a subir de forma abrupta e rápida, originando nuvens de grande desenvolvimento vertical - com fortes aguaceiros de curta duração. Numa frente quente o ar quente, por ser mais leve e menos denso, avança gradualmente sobre o ar frio anterior, arrefecendo mais lentamente, havendo formação de nuvens de desenvolvimento mais horizontal, podendo não ocorrer precipitação.

Fogo de Santelmo


O fogo-de-santelmo (ou fogo de São Telmo ou ainda fogo de Santelmo) consiste numa descarga eletroluminiscente provocada pela ionização do ar num forte campo elétrico provocado pelas descargas elétricas. Mesmo sendo chamado de fogo, é na realidade um tipo de plasma provocado por uma enorme diferença de potencial atmosférica.
O fogo-de-santelmo origina seu nome de São Erasmo (também conhecido como São Elmo ou São Telmo), o santo padroeiro dos marinheiros, que haviam observado o fenômeno desde a antiguidade, e acreditavam que a sua aparição era um sinal propício.
Fisicamente, é um resplendor brilhante branco-azulado que, em algumas circunstâncias, tem aspecto de fogo de faísca dupla ou tripla, que surge de estruturas altas e pontiagudas como mastros, cruzes de igreja e chaminés.
O fogo-de-santelmo se observa com freqüência nos mastros dos barcos durante as tormentas elétricas no mar, alterando a bússola — para desassossego da tripulação. Benjamin Franklin já observara, em 1749, que o fenômeno é de natureza elétrica.
Também se dá em aviões e dirigíveis. Nestes últimos era muito perigoso, já que muitos deles eram inflados com hidrogênio, gás muito inflamável.