22/07/07

30 Anos ao serviçUMM

No passado sábado 7 de Julho lá fui conforme combinado ao encontro do 30º aniversario dos nossos meninos, em Queluz e (bem) organizado pelo clubeumm, que propocinou aos cerca de 300 UMMistas e 95 viaturas um dia muito bem passado em alegre confraternização.
À chegada (bem... até me assustei com tantos umm´s) fui muito bem recebido pela comitiva da organização que atravez de um saudável briefing lá nos foi explicando que a visita a antiga fabrica (mesmo a li ao lado) não tinha sido permitida, mas "the show must go one" e com uma pequena merenda oferecida lá fomos todos fazer um pequeno passeio até ao local onde se tirou uma foto de grupo(que eu ainda não tenho).
Com boa disposiçaõ e varias lembranças também, toda aquela comitiva vinda dos 4 cantos de Portugal rolou até perto do estádio nacional onde se seguiu um almoço convívio com direito a champagne e bolo de aniversario.
Foi muito agradável ver cada um de seu formato, de sua cor e também de seu modelo, pois para os mais distraídos a UMM de 1980 até 1994 foi sempre não só evoluído os seus modelos, como também ia ao encontro das necessidades da altura como é bom exemplo as fotos que abaixo mostro e que ilustram bem a versatilidade e polivalencia dos nossos meninos...Parabens UMM

















































17/07/07

A culpa é do Anticiclone dos Açores...




Lá estava eu de "barrigunha ao sol", com um olho no mar límpido e outro na revista Visão, oiço uma conversinha mesmo ali ao lado entre dois tipos, "...Não pá a culpa deste solinho é do ci clone dos Açores...". E o outro respondia assim "...És tonto ou quê? este solinho e culpa do ci clone das Bermudas..."

Pois é... como se diz na minha terra..."tão parvo és tú como és tú" e a explicação (possível) cá vai;


O que é um anticiclone? É um ciclone?? Claro que não; Anticlone é um centro de pressão atmosférica em que o ar atmosférico, mais frio e mais pesado, em cima, desce, aumentando a pressão junto ao solo: é um centro de pressão atmosférica alta, ou ‘uma Alta’, na gíria. Ao contrário, um ciclone é um centro de pressão atmosférica em que o ar atmosférico, mais quente e mais leve, em baixo, junto ao solo, sobe – como o balão de ar quente – baixando a pressão junto ao solo: é um centro de pressão baixa, depressão ou ‘uma Baixa’ “.


E agora o pormenor das Bermudas, é verdade que noutras longitudes este anticiclone também e conhecido por "das Bermudas"


Para terminar (pois se não ainda pareço o ilustre Anthimio de Azevedo, que coinsidência ele também Açoriano) o sempre nosso anticiclone dos Açores trás-nos massas de ar quentes e húmidas de SW.


Portugal continental está situado no hemisfério norte entre as latitudes 37 e 42º Norte e as longitude de 06 e 09º Oeste. A sua localização peninsular e a norte de um grande deserto, leva a que para a definição do seu clima contribuam as mais diversas influências. O território continental está situado numa zona subtropical, que se estende por 860 Km do Norte para o Sul, que é de transição e que separa os ventos com componente oeste, a norte, dos ventos com componente leste, a Sul. Estas latitudes são uma cintura propensa a variações frequentes da direcção do vento, resultando desse facto uma rápida mutação das condições do tempo. Por sua vez o factor longitude provoca que a costa portuguesa, a mais ocidental da Europa, é a primeira a sofrer a influência das perturbações que se geram ou desenvolvem ao atravessar o Atlântico Norte. Outros factores, como os fisiográficos (mares, continentes, lagos, topografia, etc.) determinam que, na generalidade, a intensidade e a duração com que os fenómenos atingem as regiões do interior sejam diferentes, se comparadas com as zonas litorais. Durante o inverno, Portugal é afectado por massas de ar frias e húmidas, por superfícies frontais vindas de NW, por massas de ar frias e secas vindas da Sibéria e que se aproximam por NE. Durante o Verão as influencias são das massas de ar quentes e secas vindas do norte de África e das massas de ar quentes e húmidas transportadas de SW pelo Anticiclone dos Açores. Durante as estações de transição a situação ainda se complica mais pois, durante essas estações todas estas influencias são possíveis. Para aumentar esta complexidade temos a acrescentar as grandes diferenças morfológicas entre o norte e o sul do território. Este é constituído por uma região montanhosa a norte e por uma região de planícies e planaltos a sul. A dividir estas duas regiões encontra-se uma grande cordilheira montanhosa (Sintra - Montejunto - Estrela), orientada na direcção SW-NE. Esta cordilheira montanhosa tem uma grande importância na distribuição dos elementos do clima ao longo do território. Porque a grande maioria da precipitação que afecta Portugal vem de NW, a cordilheira referida é um obstáculo ao seu normal deslocamento para sul e, por isso, influencia a quantidade de precipitação que as terras do sul recebem. Outro dos obstáculos ao movimento dos sistemas de tempo são as montanhas no Minho; estas montanhas são de primordial importância na distribuição dos elementos do clima na região de Trás-os-Montes.

Praia na Arrabida



Depois de alguns dias de pausa , lá volto para a azáfama do dia a dia.

Estive uns dias pela zona da Arrábida; tão perto de Lisboa e tão diferente, como Geógrafo em formação que sou, encontrei uma beleza rara naquelas paragens ( e acreditem que não foi só nos Restaurantes he,he). A serra da Arrábida e a sua área protegida usufruem de larga beleza e proporcionam a quem passa momentos únicos.

Muitos devem conhecer a praia da Figueirinha (cheia de excursões), mas se calhar menos conhecem a praia dos Galapos, Galapinhos, Coelha e Creiro.

Foi nesta ultima que me fixei; pouco passa de 40Km de Lisboa, com restaurantes e serviços,um mar muito azul, poucas pessoas, muito sossego, um ar forte e despoluído da serra, e quase um areal só para mim, enfim... estavam a reunidas as condições essenciais para descansar. Recomendo

05/07/07

Sistema Morfogenetico Marinho Litoral


O Verão já cá canta... com ele vem o calor, os caracóis, as imperiais, e já agora uma ida até a praia. Para os mais curiosos deixo aqui uma pequena explicação que irá servir para poder compreender o vai e vem das ondas, da próxima vez que for ate a praia.
Para alem das correntes superficiais, os nossos oceanos são "animados"pelas ondas que tecnicamente se podem dividir em internas e superficiais.

Pegando nas ondas superficiais (que também se podem dividir em "oscilatórias" e em "translacionais").No meio de tanta onda diferente e antes que fique "tonto", irei pegar uma onda superficial oscilatória e irei imaginar a superfície do mar estática, e sobre ela uma camada atmosférica animada de movimento, ou mais simples... onde ha vento. O movimento do ar é o resultado das diferenças de pressão atmosférica, dirigindo-se este vento das altas para as baixas pressões. Mas nessas deslocações as partículas de ar chocam com as partículas de agua, e estas ultimas são deslocadas da sua posição de equilíbrio(como se empurradas para baixo pelo ar) e para de novo voltarem a sua posição original necessitam, de energia, que nestas ondas em questão (superficiais) a energia que restaura a posição de equilíbrio é a força gravitacional da terra, gerando-se assim um movimento circular das partículas de agua, movimento oscilatório, e essa força de restauro do movimento fornece a energia necessária para transmitir á partícula contigua a energia indespensavel para propagar o movimento das ondas que todos nos conhecemos que que sobejamente adoramos quer seja Verão ou Inverno

30 ANOS DE UMM






Pois é, os nossos meninos já vão soprar 30 velinhas, e o clube UMM vai organizar um encontro para todos os "ummistas" que quiserem no próximo sábado dia 7 de Julho as 9.30h irem visitar a antiga fabrica onde os nossos meninos eram fabricados, seguido de almoço perto do estádio nacional. Lá estarei e depois irei contar pormenores