30/06/07

Buraco do Ozono



A camada de ozono existe na estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30 km de altitude, que nos proporciona a cor azul do céu. É uma camada de gás rarefeita que ao nível do mar teria apenas 3 mm de espessura. O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol. Por esse facto, actua como um filtro que protege os seres vivos da radiação UV.
Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma rarefacção da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta prejudiciais. Na Antárctica, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente. Actualmente no pólo norte uma situação semelhante acontece.
A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do planeta.Estes raios ao atingirem a Terra provocam graves problemas ao nível dos ecossistemas marinhos (destruição do plâncton), promovem a destruição do DNA das células provocando cancro de pele, entre outros.
Os principais responsáveis são:
hidrocarbonetos totalmente clorofluorados (CFC) e, em menor escala, hidrocarbonetos parcialmente clorofluorados (HCFC) provenientes da refrigeração, produção de espumas expandidas, aerossóis e solventes;
brometo de metilo proveniente da fumigação dos solos na agricultura e da queima da biomassa.
Para diminuir esse impacto os cidadãos devem reduzir o desperdício da luz, não usar sprays com CFCs, entregar os aparelhos com refrigeração (frigoríficos e ar condicionado) para a reciclagem, apostar nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte em formas de energias alternativas, como a solar e a eólica.
Por isso cabe a cada um de nos cidadaos a ter o maximo de respeito, mas tabem o maximo de cuidado com a exposição ao sol, agora que vem ai a praia e todos vamos a "banhos"

Inicio da Epoca Balnear



Hoje sábado pela fresquinha da manhã, dei abertura a minha "época balnear" por outras palavras "fui a banhos.

Entre algumas ezitaçoes dei por mim a atravessar a ponte e a meter pisca para a direita em direcção a "conturbada" Caparica. Segui o conselho de um amigo,passei a praia da Mata e a da Riviera, até que a escassos 25 Km do centro de Lisboa, parei na "praia da Rainha"

Esta praia faz jus ao seu nome (pois "rainhas" era coisa que não faltava). Não conhecia, e ate pensei ir encontrar uma praia do tipo "costa" mas que agradável surpresa, uma belíssima praia,com optimo parque de estacionamento(daqueles que só falta estar dentro da agua) boa areia, bons restaurantes e bares, gente gira, enfim... irei lá voltar com as minhas "mulheres"

Visitas Guiadas a OTA




Se têm curiosidade em conhecer, e ver por perto toda a área envolvente, desta aldeia do concelho de Alenquer, onde está projectada a construção polémica do novo Aeroporto,conhecendo por perto todo o seu enquadramento, desfrutar de excelentes paisagens verdejantes, respirar um ar puro com aroma campestre, passeando em viaturas todo o terreno por percursos fora de estrada,em ambiente de boa disposição, presenteado com almoço típico, Não deixe de me contactar para saber mais pormenores : chefenuno@gmail.com

A Capital das Aeronaves Falidas


OTA

Começo por explicar o porque da "capital das aeronaves falidas" he,he


Bem...a aldeia de Ota sempre teve a presença da Força Aérea, Base Aérea nº2 onde havia avioenzinhos pequenos e e a aqui que os pilotos  aprendiam a pilotar as "grandes maquinas para depois irem pros "assas de Portugal.Ainda me lembro de como se não bastasse durante o dia os voos rasantes e constantes,as Terças e Quintas havia treino nocturno, quer dizer nesses dias custava me um pouco mais a adormecer, até que um dia tudo acabou (não sei bem porque ) mas os aviões deixaram de fazer barulho, por isso talvez as aeronaves tivessem falido,he.he.
Esta é a freguesia mais extensa do concelho de Alenquer com cerca de 46 quilómetros quadrados, vasta chã com ligeiras ondulações apenas quebrada pelo perfil quase geométrico do Monte Redondo constituído por calcareos Coraleos do Amaral, pela serra de Ota que é uma elevação Jurassica com cerca de 185m de altitude, e pelos sulcos fluviais da ribeira de Ota. Crê-se que o topónimo Ota deriva do árabe (uata) e quer dizer sítio baixo. De facto tratava-se de um vasto campo alagadiço, o Paul de Ota, aquele que D. Sancho I doou em 1189, ou 1193, ao convento de Alcobaça, doação confirmada em 1195 por Celestino III. Aqui realizaram os monges as primeiras obras de arroteamento e drenagem realizadas no País, que posteriormente aplicaram nos coutos de Alcobaça, e pelos achados arqueológicos da região, conclui-se que a ocupação humana remonta ao Paleolítico. São vários os registos do período romano e, certamente, a presença muçulmana deve ter também marcado o local. Ao longo do séc. XV e XVI foram desbravadas várias partes desta terra que, no geral era inóspita, coberta de matas e propícia ao refúgio de animais selvagens. No reinado de D. Maria I é aberta a Estrada Real que, passando aqui, fazia a ligação de Lisboa a Caldas da Rainha.
Ainda no final do séc. XIX a zona da Ota, principalmente nos sítios próximos da lagoa do Bunhal e do Paúl, era conhecida pela propensão para as pestilências, devido à insalubridade das águas estagnadas destas lagoas.


Na observação Geológica toda a vasta planície que se estende desde as margens do Rio Tejo até à zona do lugar de Ota encontra-se implantada numa bacia Cenozóica, onde se encontram vários terraços do Quaternário. A Norte desta charneca domina a Serra de Montejunto, a Oeste prolongam-se as serras Galega e Alta, conjunto que constitui um anfiteatro natural. A Serra de Montejunto orienta-se segundo a linha da nossa costa Atlântica, que conjuntamente com outras serras para Norte forma o sistema Montejunto-Estrela, ponto terminal da Cordilheira Central da Península Ibérica, que é uma importante barreira climatérica. Este aspecto permitiu que toda a zona de Ota/Alenquer fosse poupada às rigorosas glaciações. Beneficiada pela proximidade do Atlântico, por um lado e pelo sistema Montejunto Estrela por outro, esta zona nunca sofreu com violência os rigores ambientais, proporcionando um óptimo suporte para a vida. Ota é também o nome de um rio que atravessa a freguesia nascendo na serra do Montejunto, passa pela freguesia de Abrigada até entrar nesta, e vai desaguar na margem direita do rio Tejo, depois de atravessar também a freguesia de Vila Nova da Rainha, concelho de Azambuja, numa extensão total de 30 Quilómetros.
Esta vasta propriedade que pertenceu aos frades cistercienses, passou mais tarde a ser explorada indirectamente. A Quinta de Ota, certamente parte dessa antiga granja, estava, na segunda metade do século XV na posse de Pedro Afonso e era foreira ao Mosteiro de Odivelas. Em 1499 foi vendido a Rui de Figueiredo, escrivão da fazenda e fidalgo da Casa Real. Aqui se fundou, em 1524, um morgado, que no século XIX era administrado pelos condes de Belmonte (Figueiredo Cabral da Câmara), descendentes de Rui de Figueiredo. Junto à igreja de Ota está levantado um monumento à memória de D. José Maria de Figueiredo Cabral da Câmara (1848-1930), 4º Conde de Belmonte, 13º senhor do morgado da Ota, que foi vice-presidente da Câmara de Alenquer entre 1878 e 1882.
A tradição conta que o Marquês de Pombal, na sua ida para o desterro, esteve alguns meses hospedado na Quinta de Ota; e que a Rainha D. Maria II, hóspede também dos senhores de Ota pelo tempo da cólera, aqui estabeleceu o seu ministério.
Ota foi atravessada pela velha Estrada Real entre Lisboa e Coimbra, construída no reinado de D. Maria I, que era utilizada pelos serviços da primeira carreira regular da Mala-posta (1798-1804). Ainda existem, dessa época, um marco de cruzamento e um marco de légua, situados respectivamente junto à Ponte Antiga, na Rua da Mala-posta, à entrada da Ota, e no sítio denominado Vale Carlos, próximo de Ota. Estão ambos classificados como Imóvel de Interesse Público, desde 1943. Meio século mais tarde, em 1855, inaugura-se novo serviço de carreiras diárias da Mala-posta entre o Carregado e Coimbra. A primeira estação de muda de animais, localizava-se em Ota onde o antigo edifício desta estação existia ainda há pouco tempo
Falar da história dos transportes em terras de Ota/Alenquer é recordar também as grandes transformações que resultaram da abertura de novas estradas na segunda metade do século dezanove. De facto com as reformas liberais, ou mais concretamente, com a política de expansão rodoviária de Fontes Pereira de Melo, tornaram-se possíveis as comunicações entre algumas povoações da nossa região, até aí completamente isoladas onde a primeira estrada de macadame de Lisboa a Caldas da Rainha, iniciada em Setembro de 1850, veio a estabelecer uma boa ligação entre o Carregado e a Ota passando por Alenquer.
Em 1854 construía-se o ramal entre esta estrada e a Vala do Carregado, onde se iria inaugurar em 1856 a nova estação de Caminho de Ferro.

Quilómetro após quilómetro, começava assim a desenhar-se uma rede de estradas e caminhos que, ligando povoações até aí isoladas, e que veio dar uma nova fisionomia a estas velhas Terras.
Em Ota, terra que em tempos era detentora de forte associativismo com rancho folclórico, escola de musica filarmónica, e até mesmo um jornal local, tem vindo a resistir a influencia dos tempos modernos, mantendo nos dias de hoje um clube de futebol que está na 2ª divisão distrital da associação de futebol de Lisboa, uma colectividade denominada por Centro Social Recreativo e Cultural que ocupa algumas modalidades desportivas como é o caso de Artes Marciais, futebol de Salão, ginástica de vários géneros com atletas reconhecidos a nível Nacional, bem como o projecto vida activa para seniores e reformados com ginástica de manutenção, bordados, passeios e torneios de Sueca, passando pelos tradicionais Bailes de aldeia. Um grupo de escuteiros com cerca de 60 elementos que muito dinamismo traz a povoação. O ensino de Costura na modalidade de ponto de cruz e Arraiolos para um target feminino, bem como as tradicionais vacadas, jogo do chinquilho (malha), torneios de domino, jogos tradicionais como é as cavalhadas, e ainda em forte crescimento a pratica de BTT são as maneiras deste povo se distrair nos cada vez menos tempos de lazer, quais queres meia dúzia de minutos que possamos estar no largo (centro) da aldeia denota-se um corrupio de uma população entusiasmada com a vida quer no convívio social no “café” quer a praticar a sua caminhada pelos campos verdejantes, quer ainda um ou outro a discutir um negocio em pleno banco de jardim.
Ota para alem de possuir alguns estabelecimentos de restauração, também possui uma quinta que pratica turismo rural e ensino equestre, uma outra que possui um campo de tiro aos pratos reconhecido mundialmente pelas provas ali realizadas por uma conceituada marca de armas, bem como centenas de hectares de mata para caça associativa e não. Nos terrenos desta vasta freguesia existe uma lagoa onde muitos vêm pescar desportivamente, como outros aproveitam para a prática de desportos motorizados

UMM Grande Vicio



A UMM (União Metalo-Mecânica) é uma empresa metalúrgica e automobilística portuguesa Foi fundada a 1977 com o propósito de fabricar jipes 4x4 para a agricultura, indústria e serviços.
O primeiro modelo produzido foi o 4x4, a 1978. Em 1986 o modelo Alter foi lançado. A UMM projectou um novo modelo em 2000 porém, devido a dificuldades financeiras, não foi possível lança-lo no mercado.
A marca Cournil, nasceu no princípio dos anos 60 do engenho de um francês Bernarde Cournil, que adaptava o Jeep MB ao gosto dos agricultores. Foi então que decidiu criar a sua própria marca construindo modelos ao seu gosto. Os agricultores queriam um veículo robusto, por isso Bernarde construiu um chassis indestrutível, com um motor potente e duradouro. Foi assim que nasceu o Cournil. Entre 1960 e 1970 saíram da sua oficina 1080 veículos 4x4. Depois com a crise petrolífera dos anos 70, bem como o aumento da concorrência deixaram-se de produzir e vendeu a sua licença à UMM – União Metalo-Mecânica.
Em 1978 começaram a aparecer em Portugal os primeiros UMM 4x4, tinham um motor de 2100cc que mais tarde passou para um motor de 2300cc. Em 1986 surgiu o ALTER, que tinha sido desenhado para um uso militar e vocacionado principalmente para trabalho, não sendo deste modo a estética o seu ponto forte. O seu maior ponto forte é sim a sua qualidade de construção, acente num chassis de 4mm soldado a um corpo de 2mm. O seu “coração” é um motor Peugeot de 2500cc a diesel que na opção turbo lhe dá 110cv. Tem uma caixa de 5 velocidades, discos ventilados à frente e suspensão tipo “safari” com lâminas e dois amortecedores por roda.

Por terras Lusitanas começou assim...

O Substrato geológico e a sua formação


No começo da era Mesozóica (meso=intermédia+zoica=vida) (+/-250 milhões de anos) inicia-se um (outro) ciclo geológico, o “Alpino”caracterizado pelo aparecimento de novas placas litosfericas, que, com os seus movimentos vão modificando completamente a geografia do planeta.
O super continente que então existia, a Pangea, rodeado por um imenso oceano, a Panthalassa, vai fracturar-se em resultado dos movimentos das placas, originando continentes mais pequenos.
A área hoje ocupada por Portugal vai ser afectada por duas destas grandes fracturas que vão individualizar três novas placas litosfericas, a placa Americana, a placa Euro-asiática e a placa Africana.
Assim a Oeste de Portugal abre se um fosso em resultado de movimentos distensivos ou devido ao afastamento entre a placa Americana e a Euro-asiática, e a Sul abre se outro fosso devido a divergência ou afastamento da placa Africana em relação à Euro-asiática.
Assim sendo a abertura do oceano Atlântico ira se alargando a medida que as três placas litosfericas se forem afastando.
Num passado mais recente, no final da era Mesozóica (+/-75 milhões de anos) devido a reaproximação da placa africana do bordo Sul da placa Euro-asiática, origina a diminuição da área ocupada pelo mar Mediterrâneo e em Portugal a emersão de parte significativa da orla meridional (Algarve).
Toda a evolução de Portugal continental é comandado pela reaproximação da placa Africana, e os sucessivos impulsos desta em relação a Ibéria provocam uma migração desta (Ibéria) para Norte, provocando o enrugamento do substrato geológico dando assim origem (entre outras) as serras do Norte de Portugal como e o caso do Geres, etc.
Bem mais um bocadinho e temos no polo Norte a brincar com os pinguins



29/06/07

O Azimute é a direção horizontal, no sentido horário, em relação ao Norte, para uma estrela ou algum ponto terrestre. O nome é de origem árabe, de as-sumut,ora isto traduzido deve dar algo como:caminho ou direcção.
Há 3 tipos de azimutes a considerar:
Azimute Magnético: quando medido a partir do Norte Magnético (indicado pela bússola);
Azimute Geográfico: quando medido a partir do Norte Geográfico (direção do Pólo Norte)
Azimute Cartográfico: quando medido a partir do Norte Cartográfico (direção das linhas verticais das quadrículas na carta


COMO DETERMINAR O AZIMUTE MAGNÉTICO DE UM ALVO

Querendo-se determinar o azimute magnético de um alvo usando uma bússola há que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o alvo. Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a medida junto ao ponto de referência.
Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a medida. O polegar deve estar corretamente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada.

Inicio

Este nosso AZIMUTTE vai levar-nos as mais variadas realidades do nosso mundo e um pouco da minha vivência pessoal.
Os temas que irei abordar no geral (fora os em particular) serão:
Temas relacionados com Geografia, e Geomorfologia
Temas relacionados com ambiente e planeamento
Temas relacionados com Gastronomia e culinária
Temas relacionados com Todo o Terreno e em particular com UMM´s